quarta-feira, 29 de julho de 2009

Quem sou eu, por mim mesma!


Outro dia me perguntaram: - Depois de todas as transformações pelas quais você já passou, quem é a Nancy hoje?
Daí, depois de pensar um pouco, aí vou ‘Eu’...35 kgs mais magrinha!!!!

Eu sou uma frase...
que alguém disse por dizer e não pensou na profundidade das palavras.
Quem já me conhece a mais tempo diria que eu sou um texto, outros, um livro inteiro....pois não sou muito de resumir, ....prefiro que as pessoas se fartem do que passem fome.
Sou feliz como se esse chip já tivesse nascido dentro de mim com uma carga extra de endorfina, que independe do estar ou ter, apenas sou desse jeito, sei lá.
Medo eu tenho sim! O de ter medo de fazer as coisas que quero, de dizer o que tenho vontade e de ir aonde quero estar..... resumindo, seria o medo de não ser eu!
No mais eu me sinto a vontade... tão a vontade que quem me conhece, pode me odiar a primeira vista, mas todos corremos nossos riscos.
Quanto mais a madureza inevitável da idade biológica me alcança, mais eu penso que a liberdade é impagável, e por isso eu mesma me acho muitas vezes um ser humano meio às avessas...mas confio no meu bom coração.
E essa liberdade a que me refiro não é a exterior, em que tantos podem pensar, num estado civil, ou coisa e tal....não! Falo aqui da minha liberdade interior. Se antes eu me sentia dentro de uma kitnet, hoje me sinto numa fazenda...o espaço é tão grande que às vezes me perco dentro de mim...mas, quem não se perde assim? Melhor sensação não há!
Para mim tesouro são palavras, e as palavras são como o tempo, se deixa-las passar podem voltar, mas serão outras...como o tempo à frente nunca será igual o que se foi, e por isso agarro-me a elas e vou!
Gosto de tudo que me proporcione a alegria de simplesmente ser eu. De fazer coisas que sejam únicas, pois uma criação é peça original, e não merece ser feita em série.
Pinto, escrevo, me enfeito, cozinho, bordo, toco um instrumento, falo, leio, amo, sinto, escuto música, analiso, abraço, penso, me emociono e bebo muito vinho....ah! isso eu já descobri que alimenta meu espírito, e se tenho um vício, além do de falar demais, é esse, o vinho. E o melhor de tudo é que do vinho tiro o veneno e o antídoto para as horas que bem entender....não sei explicar como funciona, mas é perfeito, é divino.
o racional me escapa, faço conta só para saber quantos dias faltam para o fim de semana. Números? só os dos batons. Bens? Só o meu bem-querer....mas como ninguém é perfeito, eu me gosto assim mesmo.
Se eu fosse uma música, seria alguma de Cole Porter, difícil dizer exatamente qual, pois uma música seria muito pequena pra me cantar inteira. Se eu fosse uma cidade, por enquanto seria uma cidade nevada, mas com céu azul: casas aconchegantes de estilo alemão, e sempre cheia de motivos para se esquentar com vinho, já que há muita neve lá fora.
Sou confortável.... gosto de me sentir segura dentro do meu conforto, porém ao mesmo tempo eu me atiro para fora do colchão porque uma necessidade de realizar quer que eu saia do lugar a qualquer custo.
E nessa hora sou uma batalha, meio como a do cavalo de tróia, eu me espezinho, me aconselho, me ataco de surpresa, me defendo, de repente paro e deixo tudo como está, me dou uns petelecos, e fico assistindo para ver quem vai ganhar..., mas até com isso eu me divirto pois nunca sei qual vai ser o final.
Enfim, para mim, eu sou assim: não se trata de como as coisas são, mas de como eu as faço serem!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Na gripe Manoelítica, só dez por cento é mentira!


Olhe onde você não está

Lembre das viagens que não fez

Repita o que nunca ouviu

E a poesia acontecerá em você!

Nancy S.




Vi o documentário do poeta Manoel de Barros,
'Só dez por cento é mentira' ontem e fiquei contagiada,

ainda mais porque vivo das palavras,

e talvez eu tenha mais sorte por isso,

do que ele próprio que teve que comprar seu ócio!



‘Se os fatos não correspondem à ficção, pior para os fatos!’

‘...eu não saio de mim nem para pescar!’

Realmente uma delicadeza literária! Vale a pena assistir.



Sem falar que ele tem razão....

Invenção não é mentira, é simbologia, do que sente-se no fundo da alma

Escrever é assim.....só quem escreve sabe as histórias que carrega no seu interior.

E é preciso coragem pra ser o que se quer, e não o que os outros esperam que você seja.

Mas quem tem esse olhar torto de poeta ou escritor, que ele mesmo diz, tem coragem de ser

aquilo que simplesmente é, eu sei porque sou assim, e agora eu vi, que não sou tão louca assim....


Importante é também comentar que no tocante à poesia, que é o contexto de Manoel,

é um tanto mais delicado, porque a poesia requer descobrimento, e o mais interessante

é que cada um vai se ver naquilo que ler, ninguém vê poesia igual, a leitura é particular e única.



Só sei dizer que no final do documentário aconteceu....

Peguei a gripe manoelítica...e essa eu quero passar pra frente

A cura? só com vacina de escrever,

Se é que alguém vai querer se curar...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Top Blog




Meu blog foi indicado!
Se quiserem votar tudo bem!
Senão, continuem acompanhando que tá ótimo!

Vamos filosofar um pouco? Então Kant comigo!

Ontem lendo um texto de um homem com grande conhecimento em filosofia, recordei de quantos estudos realizei, em consequência de bolsas pesquisa, que me proporcionaram 4 anos com 100% de isenção de mensalidade na faculdade.
Mas não podia ter sido melhor, pois enquanto todo mundo fugia dessas matérias, eu adorava viajar pelos meridianos do ser humano, sempre apostando na teoria daquele que fosse desvenda-lo com mais profundidade.
É, vocês tem toda razão se me disserem que filósofos, sociólogos e até os pais da comunicação, expressavam-se de maneira complexa, e eu justificarei dizendo que para falar de assuntos tão complexos, restariam poucas expressões simplistas que conseguiriam dizer tudo.
Lembro-me ainda que adorei a primeira vez que li ‘O meio é a mensagem’, e daí logo pensei: Pois é como desvincular nosso conteúdo interior do ambiente no qual nos desenvolvemos? (uma interpretação particular minha).
E daí vi que uma coisa completava a outra, ou seja as teorias filosóficas, da comunicação, e etc em conjunto mostram várias facetas de uma única história: O ser humano procurando a sua essência.
Nossa identidade cultural, as regras da sociedade, a educação que nossos pais nos deram, e todo o repertório que por décadas vamos adquirindo, vão se entrelaçando dentro de nós de um jeito que podem acabar criando imensos ‘nós’, se não forem organizados.
Uma vez lembro ter estudado um livro de psicanálise do comportamento humano, de Jean-Marrie (não me lembro o sobrenome) que falava sobre atitudes que realizamos para nos sentirmos menos culpados e aceitos, como dar dinheiro no farol. Recordo-me claramente de pensar: Nossa! Queremos nos desculpar por sermos felizes! Por isso McLuhan para mim vai estar sempre tão atual: ‘...Meios geram ambientes que moldam os tipos de sociedades e as formas de vida, com conseqüências profundas no homem. É por isso que o meio é a mensagem’. É ele tem razão, o ser humano está sempre preocupado com o que os outros vão pensar, com o que vão dizer sobre mim, sobre você, sobre todos nós, e é a mensagem que os meios subliminarmente enviam de volta a nós.
Por isso eu pergunto: E o que nós pensamos sobre nós mesmos? Isso deveria ser o mais importante não é mesmo? Mas pra responder isso precisamos nos sentir independentes, meio que expatriados do nosso meio. E isso não é fácil, pois não falo aqui da independência numa atitude contraventora, que fere o direito do próximo, mas sim numa atitude de ciência de si mesmo.
Por isso eu gosto tanto de um cara, que lá da Prússia escreveu o seguinte: ‘...o conhecimento, não é o reflexo do objeto exterior. É o próprio espírito humano que constrói - com os dados do conhecimento sensível - o objeto do seu saber.’
(Immanuel Kant, descrito por Fichte, como 'a razão pura encarnada').
E eu acrescentaria: ‘leia, reflita, conheça a ti mesmo e alcançará a tua tão feliz liberdade!’
Então kant comigo!
Uma ótima segunda a todos.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ESCOLHAS

Gostaria hoje de falar sobre as escolhas que fazemos e que muitas vezes, deixamos de fazer.

Eu sempre digo que o mais fantástico da vida é termos o direito de fazer escolhas, de mudar de idéia de seguirmos por um caminho, e se quisermos, tentar outro. Porém fazer escolhas nem sempre é fácil, pois inclui arcarmos com as consequências dessa escolha. E daí dá uma vontade de gritar: HEI!!! ALGUÉM ME DÁ UMA LUZ??? ALGUÉM AÍ PODE ME DIZER O QUE EU FAÇO???

Desde que eu fiz a cirurgia de redução do estômago, eu decidi que seria verdadeira comigo, e que tomaria as minhas decisões baseada no mais saudável para mim. Sempre buscando a minha felicidade, sem ferir o direito do outro. Isso, depois de uma passado onde por várias vezes atropelei meus sentimentos sem meias medidas.

Porém, neste momento de minha vida, me peguei atropelando meus sentimentos novamente. E desta vez foi uma surpresa para mim me perceber, de repente, e me pegar com a boca na botija, o susto foi grande. Eu chorei e fiquei bem chateada comigo, parei, pensei e tive que ter aquela paciência toda de entender o que estava se passando. Mas em seguida pensei... eu enxerguei, desta vez eu quis ver! E o melhor de tudo foi que não me submeti a ‘comer minhas emoções’.

Lembrei-me então das palavras da minha terapeuta, quando me disse que nós somos responsáveis somente por nossas escolhas e não pelas escolhas ‘do outro’. E pensei: É verdade, por mais que eu queira que uma amiga ou amigo sigam por tal caminho, eu não posso me sentir responsável pela escolha deles. Temos que amar as pessoas como elas são, e amá-las até nas horas em que trilham por um caminho que não seja o melhor. Cada um tem o direito de escolher por onde quer seguir. E isso serve para nós mesmos, por isso quando escolhi não comer minhas emoções eu me amei. E isso deixou meu coração mais leve.

E que cada um de nós faça as melhores escolhas...
Escolher ser feliz ou triste, viver bem ou mal, resolver os problemas ou se alimentar deles, seguir em frente em busca da felicidade ou se contentar com a situação em que vive agora, aspirar por um futuro feliz ou viver na sombra do passado.....
Então que tal escolher ser feliz hoje?
Eu vou tentar!

Um beijo a todos
Nanny

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Por quê? Por quê? Por quê?



Na semana passada em três conversas, com três pessoas diferentes, me peguei participando de discussões nas quais as pessoas se perguntavam porque viveram algumas situações difíceis no passado, as quais muitas vezes elas não conseguiam entender o porque, e percebi em algumas delas um tom de frustração por não terem uma resposta palpável que lhes preenchesse essa dúvida. Bom, como eu gosto de pensar sobre muitos assuntos, vou aqui expor minha opinião, baseada no modo como, de forma meio que autodidata, criativa e muitas vezes até intuitiva, eu construí a minha teoria da evolução!

Sou partidária de que no universo existe uma lei natural de evolução, o que justifica a evolução das espécies, e o que consequentemente, apoiada no esforço do homem, gerou também evolução do conhecimento, da ciência, da tecnologia, etc. Ora, se essa força do universo nos impulsiona a evoluir, porque faria isso somente na forma física? E se fosse assim, a própria evolução do saber já fugiria disso, certo? Então porque não ir mais além e pensar que essa lei natural também nos impulsiona à evolução de nós como seres humanos por inteiro? Quero dizer emocionalmente, moralmente etc.

Para mim, isso vem responder a muitos porquês, a muitos encontros e desencontros e a todo o tipo de situação pelas quais passamos. É só avaliarmos nossa história, uma tão diferente da outra, já que não existe um ser humano idêntico a outro. Se analisarmos os tipos de situações pelas quais já passamos e vermos os tipos de situações que vivemos hoje, talvez possamos responder alguns desses porques. Primeiro ponto é que se a lei da evolução existe, é porque não somos perfeitos, senão não teríamos para onde evoluir, certo? Então eu parto do princípio que temos sim coisas para nos melhorarmos. E segundo, a própria diversidade evolutiva nos faz evoluir, pois o erro de um pode impulsionar o acerto de outro. Então penso mais ou menos assim: Se não conseguimos nos estimular com os erros ou acertos do outro, podemos olhar para dentro de nós mesmos. Será que hoje vivemos igualzinho ao que vivíamos ontem? Se nada mudou em nós, devemos então estarmos passando por situações padronizadas, pela mesma recorrência de acontecimentos, encontrando pela frente os mesmos obstáculos, repetindo-nos nos mesmos erros, namorando com o mesmo perfil de companheiro (a), enfim, vivendo num ciclo vicioso. E além de estarmos vivendo tudo isso, com um tremendo ar de insatisfação, porque nós fomos criados para evoluir, e se não evoluímos, estamos sempre insatisfeitos, devemos estar achando que estamos no mundo para sofrer.

E isso não é verdade, está mais do que óbvio que se o universo nos empurra a caminho de uma evolução constante, e nós mostramos resistência, ele estará nos proporcionando o mesmo ciclo de repetições, como se quisesse que evoluíssemos e superemos esse obstáculo, de forma insistente, a fim de que cumpramos nosso papel, o de evoluir! Portanto, quanto mais somos renitentes no erro, nas posturas erradas do agir, mais vamos contra a evolução, e se ela é uma lei natural, tudo se volta contra nós. Tudo é evolução, e falando no lado positivo agora, quando o tempo passa e superamos nossos erros, limitações e superamos situações, numa forma de avançarmos, olharemos para trás, e veremos o quanto evoluímos, o quanto estamos melhores, o quanto tudo a nossa volta se movimentou de forma positiva, e nos sentiremos recompensados pela satisfação de sentir felicidade em nós.

Veremos então que hoje o próprio universo nos oferece melhores condições, melhores oportunidades, e o quanto hoje somos mais felizes do que ontem. Por quê? Porque evoluímos, e tudo que diz respeito em relação à nossa vida, evoluiu também e aí olhar para trás é como olhar para baixo, para o começo da escada. Isso mesmo, ultrapassamos os obstáculos, subimos degraus e estamos naturalmente acompanhando a lei da evolução.

Por isso quando olharmos para trás e nos perguntarmos, porque passamos por determinadas situações, ou qualquer outro porque, procuremos a evolução natural da espécie como resposta, pois essa é a lei que rege o universo. Agora, se você quiser saber o porquê sofreu tanto tempo dentro de alguma determinada situação, aí olhe para dentro de você mesmo e se pergunte quanto tempo demorou para enxergar que a chave para sair desse problema estava todo tempo na suas mãos, e por quanto tempo esperou que o universo viesse e resolvesse esse problema. Mas o bom é sempre entendermos que a evolução é um processo natural, cada um tem seu tempo, seu ritmo, e o importante não é nem quanto tempo levamos para encarar a situação de frente e mudar, ou seja para evoluir, e sim que finalmente evoluímos!

A evolução é inerente a cada um, um princípio que nasceu conosco, e se vamos contra ela só nos depararemos com a desarmonia. Como evoluir? Ao mesmo tempo que sabemos como, não sabemos que sabemos. Como assim? Vou explicar: nosso instinto de sobrevivência nos ajuda não só a preservar nossa espécie, mas a evoluí-la, por isso que mesmo de forma intuitiva, damos um jeito de mudar as coisas.

Porque cada um passa por experiências às vezes tão diferentes, às vezes tão semelhantes à dos outros? Eu explicaria da seguinte forma: Cada um está num grau dentro da escala evolutiva, e isso não tem a ver com posição social ou econômica, e sim do ser humano como um todo. Assim, possuímos uma energia própria, de acordo com nosso grau evolutivo, e dessa forma atraímos e somos atraídos a certas pessoas, lugares, situações, etc.

Apesar de eu ter dito que tudo isso são suposições minhas, as quais não classifico nem como verdade ou mesmo inverdade, e apenas um jeito criativo de entender o universo, existe uma coisa da qual tenho 100% de certeza: quanto mais temos vontade de sermos felizes e nos movimentamos para isso, o universo conspira a nosso favor e tudo acontece. Então preste mais atenção nos movimentos do universo, e mais, na sua evolução pessoal.

Sei que o texto foi longo, mas gostaria de deixar algumas dicas para quando a felicidade bater à sua porta:
- Acredite, você fez por merecer.
- Seja grato com o universo, e ele será com você também.
- Liberte os fantasmas do passado, e não espere que a qualquer momento eles reapareçam.
- Se dê a chance de viver essa felicidade
- Não fantasie, realize.
Afinal nós vivemos a vida na qual acreditamos!

Beijos a todos e uma linda semana

terça-feira, 14 de julho de 2009

Hoje

Escrevi este texto pensando em como viver o "hoje" sem ansiarmos o que está por vir é bom!
Espero que gostem.

Hoje

Hoje quero ser feliz
Quero que cada minuto do meu dia seja um alento a meu coração
Quero que as palavras que eu disser tragam alegria, harmonia, consolo
Quero construir as horas com a história deste dia
Quero estar aqui e agora, unindo meu corpo e minha mente em uma só vertente

Hoje quero pensar
No que vou fazer nas próximas horas e no que agora me vem às mãos
Quero pensar no que posso fazer hoje pra que o meu pequeno mundo possa ser melhor
Quero que as horas me ajudem a crescer, ampliar meus horizontes de minutos

Hoje quero descansar
Descansar da ansiedade que me faz voar a um futuro obscuro,
Obscuro, pois eu não sei o que se passa por lá
Quero que a paz do agora me encha o coração de satisfação
Aproveitar os segundos que tenho nas mãos e não tentar segurar as ilusões do que ainda não vivi.

Hoje quero lembrar
Das coisas boas que vivi no ontem trazendo calor ao coração
Das pessoas que tanto amo, sentindo aquela saudade boa, onde amamos de perto mesmo quem está ao longe
Dos momentos não tão bons do passado e pensar no que faria hoje se hoje eu pudesse consertá-los, e com isso aprender.

Hoje quero me perdoar
Entender o que sinto e abrir mão de me culpar, vivendo a leveza de quem sou, e assim me respeitar
Respirar fundo pelo medo que senti, e me sentir protegida pelo hoje que me envolve.
Me encarando de frente sem preocupação, e vendo todos os meus defeitos como um motivo a mais pra viver o hoje

Hoje quero agradecer
Comemorar minhas conquistas até hoje alcançadas e pelas que as próximas horas me trarão
Por ter mais um dia para tentar, realizar, seguir em frente
E também pelo que ontem possa ter me feito chorar, mas que hoje me faz crescer, oportunidades que com certeza me fazem olhar a vida hoje de forma mais interessante

Hoje quero sorrir
Alegrando-me pelo dia todo que tenho pela frente
Recebendo como presente as surpresas do que não estou a esperar
Sorrindo do bom dia ao boa noite e sentindo meu sorriso contagiar

Hoje quero amar
Quero amar e ser amada, sentindo-me livre e plena para viver este sentimento por inteiro, hoje
Quero amar sem preconceito, sentindo a alegria da felicidade pelo outro ao meu lado e não temendo pela posse do "ter" que só traz a angústia.

Hoje quero viver
Viver intensamente os períodos que este dia tem a me oferecer
Sorrir, chorar, dar as mãos, abraçar, aconselhar, escutar...
E assim eu vou viver, um dia de cada vez, sentindo as emoções do hoje até os 112!


Nancy Steagall
14 07 2009

domingo, 12 de julho de 2009

Só aquele que há no outro nos mostra como nós somos


Acabei de escutar esta frase, em um filme, e deve ser de algum grande pensador, que me fez pensar o quanto nós nos encontramos no olhar do outro, no medo do outro, na culpa do outro. Hoje eu vivi uma experiência muito diferente, e pude sentir um sentimento ao mesmo tempo de alívio ao mesmo tempo de necessidade de me proteger, e de repente me peguei comendo emoções. Tinha que resolver um assunto com um ex-namorado, e eu sempre tive dificuldade de resolver algo inacabado, ou melhor dizendo, mal inacabado. Pensei com calma em como resolver da melhor maneira, e marcamos um almoço. Almoçamos, ele pegou algumas poucas coisas dele que ainda estavam comigo -as quais me senti aliviada por vê-las irem embora-, e daí então eu disse que não me sentia bem de ele entrar na minha casa. E essa era a verdade mesmo....mas a algum tempo atrás eu engoliria isso e nunca conseguiria dizer....talvez por não querer magoar, talvez por dificuldade mesmo de me desligar do passado, talvez por motivos que eu até desconheça....mas eu consegui, com calma e um pouco de medo. E depois eu comecei a comer bobagens, nada demais e nem compulsivamente, mas percebi que precisava naquele momento me sentir protegida. Porém o importante pra mim é que eu me peguei mais madura, mais amável comigo e com meus sentimentos, e comendo às claras e não me escondendo de mim mesma. Eu me respeitei, me libertei do passado, e aquela ansiedade de como resolver, e terminar e ainda mais, de me desligar do passado, foi superada por este dia. Eu consegui realizar, e agora me sinto livre para continuar, para viver o futuro e ser feliz. Sim, ainda preciso passar por mais alguns desses testes da vida até não sentir mais a necessidade de comer essas emoções. Hoje já são 34 kilos de peso a menos, e 34.000 fagulhas de alegria a mais. Estou mais calma, aprendendo que sou humana, erro, sofro, sinto, choro, mas que sempre há o amanhã pra continuarmos e acertarmos. Ontem fui a uma festa de aniversário, e me senti uma ´pessoa normal´, para mim é claro. Eu comi docinhos, bolo, e tudo o mais. Me senti confiante. A comida não me domina, no sentido de que não me sinto mais obrigada a contar pontos ou calorias e me vigiar e controlar.....mais uma vez me sinto livre. E é tão bom, e é tão leve, e é tão feliz. Me dá um sentimento de satisfação, aquela felicidade além da felicidade que eu comentei em alguns momentos nesta semana com algumas pessoas. Lutar pelo que queremos, ou termos a coragem de enfrentar nossos medos para lutarmos pela nossa felicidade, saindo da nossa zona de conforto, é muitas vezes uma luta interior, que num primeiro momento pode não trazer aquela alegria dourada, mas no fim do arco-iris há um pote de ouro sim! Acreditem, de coração. Vale a pena ser feliz, vale pena tirarmos nossas máscaras e nos enxergarmos como realmente somos. E podemos começar nos vendo no olhar do outro, que tanto tem a dizer sobre nós!
Um lindo domingo a todos, ah! sexta comprei uma calça 5 manequins menores do que quando comecei.
bjs
Nanny

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Não tem preço!

Hoje pela manhã, levantei-me a passos lentos e depois de despir o pijama quentinho, caminhei em direção a balança. O visor piscou, piscou e de repente eu tive confirmada a surpresa! Cheguei a onde eu tanto queria! Nem acreditava, desci e subi novamente, e os números foram confirmados! Ajoelhei no chão da sala de alegria e agradeci por ter chegado este dia. E tantas coisas passaram pela minha cabeça enquanto eu me vestia as 06:30 da manhã para ir ao trabalho. Lembrei de quando pensei num dia na hipótese de ter um bebê, e logo em seguida pensar que nem conseguiria agachar para brincar com meu filho ou filha....lembrei de todos os remédios que tomava por dia, e do quanto eu me sentia culpada, por de alguma forma, ter me deixado chegar naquela situação..... lembrei das minhas inseguranças, e de todas as vezes que me olhava no espelho e via reletida diante de mim uma imagem que não era a minha. Mas também fiquei orgulhosa de mim por uns instantes, por estar vivendo tudo isso e sempre ter sido feliz e grata pela vida que tinha, e por me ver uma pessoa tão acarinhada pela vida, meus amigos e minha família... eu nunca estive só! Saí de casa, as ruas ainda escuras, e eu escutei a música que me lembrou um momento, uma pessoa... e agradeci também por ela estar fazendo parte deste trecho de minha vida. Pensei em todas as coisas boas que me rodeiam, e que eu estava indo em direção ao meu trabalho, lugar que tanto amo. Não consegui segurar meu sorriso nem por um instante. Quando desci do ônibus as ruas já estava claras e o trechinho de céu azul que vi, me lembrou o quanto o universo é sábio, ao ter me dado oportunidades durante todos esses anos, para que eu me preparasse para o dia de hoje. Sim, eu acredito em meu coração que tudo tem seu momento certo, e que essa máquina do destino que nos conduz, sabe exatamente em que estação devemos descer. Isso é, se quisermos, é claro, pois ainda temos a total liberdade de escolher, se queremos ficar ou seguir.
E eu cheguei até a minha meta pessoal. São 33 kilos de felicidade, de confiança, de auto-estima, de gratidão. Pois estar saudável e feliz, não tem preço, e não há dinheiro algum no mundo que nos dê essa compensação. A minha jornada ainda continuará por mais 17 kilos, mas por enquanto eu cumpri o que prometi a mim mesma!Fiz por amor a vida, por amor a mim e às pessoas que me rodeiam.
Como eu cheguei? Confiei, acreditei, me respeitei e principalmente, nunca desisti. Pois apesar de nunca ter visto Deus, eu acredito que se ele se deu ao trabalho que criar todos nós, não foi para sofrermos, e sim para sermos 100% felizes, todos os dias!
E que assim seja!
bjs a todos
Nanny