segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PEQUENAS DICAS, GRANDES ATITUDES SEJA FELIZ HOJE, NESTA HORA, NESTA INSTANTE


Não se ofenda, ENTENDA
Não enfrente, ACOMPANHA
Não duvide, ACEITA
Não se revolte, LEVANTA
Não sofra, SORRIA
Não revide, ABRAÇA
Não discuta, CONVERSE
Não castigue, ARREPENDA-SE
Não recrimine, COMPREENDA
Não desanime, PROSSIGA
Não domine, DIVIDA
Não se oprima, EXPRESSA
Não reprima, CLAREIA
Não se esconda, PASSEIA
Não fuja, DÊ AS MÃOS
Não contamine, CONTAGIE
Não sufoque, RESPIRA
Não provoque, ANIMA
Não precipite, AGUARDE
Não se oponha, CONFORTE
Não maldigas, AGREGUE
Não desespere, ESPERE
Não conturbe, OBSERVE
Não julgue, APRENDA
Não destrua, RENOVE
Não minta, SINTA
Não impeça, experimente
Não corra, EQUILIBRA
Não iluda, ELUCIDA
Não se culpe, HUMANIZA
Não invente, ASSUMA
Não exija, CONQUISTA
Não idealize, VIVA
Não obrigue, CONVIDA
Não cobre, DISTRIBUA
Não vitimize, REFLITA
Não cristalize, MOVIMENTA
Não acumule, SELECIONA

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

No palco de salto Alto

Só quando nos relacionamos, somos capazes de nos conhecer ao íntimo, mas pra isso precisamos de muito lucidez...lucidez e vontade de nos enxergar, assim como somos. Ainda crianças em plena fase de crescimento. E é ao soar dos primeiros passos que aprendemos a olhar as pessoas que estão ao nosso redor, com compreensão. A entender que a fraqueza do outro ...no dia de hoje, pode ter sido o motivo do nosso tropeço no passado, ou ainda será a pedra na qual tropeçaremos no futuro.

Somos todos iguais. Sucetíveis a erros e acertos, e a mais errar ainda do que acertar, porque ainda estamos tentando. E as vezes ainda estamos buscando...buscando um caminho, buscando como ser feliz e até mesmo buscando saber quem somos.

Porém uma coisa é fato, somos apenas seres humanos. Nem melhores, nem piores, porém pode ser que sejamos iludidos de quem somos de verdade. Admiro aqueles que se sentem a vontade para julgar. Julgar pessoas, julgar trabalhos, julgar atitudes.

Por isso peço a Deus que me ilumine com seu amor, para que eu possa ter como colírio a compreensão. Peço também que me encha de entendimento, para que meus ouvidos tenham a humildade de aprender, e que mantenha acesa em meu coração a chama da fé, para que meus passos continuem a ser iluminados sempre, mesmo que eu tropece e caia.

Para mim, a vida é assim, evolução constante. E em cada lugar temos a oportunidade de sermos distintos personagens,...assim, como num teatro, com a diferença de que, ao fim de cada cena teremos escrito os desfechos de nosso próximo ato.

No momento em vigência, estou no palco com saltos muito altos. E meu personagem anda por diversos ambientes, as vezes o solo é suave, é reto e pavimentado, às vezes ando sobre paralelepípedos, outras vezes sobre a grama, ou mesmo sobre o chão batido. Os saltos que visto são os do equilíbrio, e eu mesma escolhi meu figurino.

O salto engancha, entorta, bambeia, mas eu vou, eu sigo, me mantenho firme, e a cada vez que entorto o pé eu aprendo que não adianta correr, nem me precipitar, pois isso só me levaria ao chão, mas se eu conseguir manter a serenidade e caminhar com calma posso até ser elegante e receber os aplausos da vida, que me assiste paciente e compreensiva.

A vida é boa, a vida é uma dádiva, pois ela nos permite, nos impulsiona e nos dá todo uma vida para sermos felizes. Encerro esta reflexão com uma frase despertenciosa mas que tem totalmente a ver como meu ato, meu palco, meu momento: Não posso controlar como sou percebida, mas posso controlar como me apresento!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Três anos e 2 meses: O começo, o meio, o fim...de um ciclo


Em outubro de 2009 eu procurei o consultório da psicóloga Dra Andréa Cristina Feitosa, e deu-se início a todo um ciclo em minha vida, que até deu origem a este blog. Gostaria de compartilhar com vocês alguns trechos marcantes de toda essa trajetória, através de minha carta de despedida. Dia 20 de dezembro de 2011 eu tive alta. Agora se inicia um no ciclo, com novos aprendizados, novas constatações, e novas EUS que estão por vir, e é claro, novos posts, e com certeza e muita fé em Deus, uma obra que inspire muitas pessoas a irem ao encontro de si mesmas para viverem a felicidade em toda sua plenitude!

Obrigada a Todos que me ajudaram a chegar até aqui, pelo simples fato de terem convivido comigo, ou muitas vezes terem me ajudado a ver a vida diferente.

O Começo!
São Paulo, 20 de dezembro de 2011.
Querida Dra Andréa,
Há mais de três anos, iniciei um processo de Desilusão comigo mesma.
Desfazer a ilusão de uma Nancy que eu criei pra mim mesma, e com a qual vivi por quase 40 anos foi um desafio, mas uma das melhores coisas que estou fazendo na vida!
Acho que no processo de ir dissolvendo esse mundo no qual eu achava “certo” viver, eu fui entendendo porque o criei. Era muito difícil para mim saber como as coisas deveriam ser e não conseguir fazer com que fossem desse jeito, simplesmente porque eu não conseguia sentir desse jeito...e para suportar esse conflito interior, eu criei uma Nancy. A politicamente correta, a boazinha, a que sorria por fora e chorava de desespero por dentro...não sempre, mas em muitas situações. Por que no meu mundo eu era um ser frágil e indefeso?? Nem eu mesma entendia isso...


A Constatação!
Mas essa Nancy tocou na porta de um consultório, há três anos e dois meses atrás...
O objetivo dela era fazer alguns testes, que ela nem sabia bem o que seriam, e poder fazer a cirurgia do estômago. Bom, ela estava enfrentando umas semanas difíceis, pois teve que admitir que estava obesa, depois de “já ter sido”, “não ter sido mais” e “voltado a ser”. Era tanta coisa pra contar, pra falar, mas eu ainda me lembro que ela chegou lá contando de um cara que ela namorava. Ela não estava feliz, mas também não tinha força pra colocar o cara pra correr. Quanta coisa pra resolver....tanta teoria e conseguir colocar na prática não tava nada fácil. Eu não sabia o que fazer primeiro, era melhor colocar o dedo na tomada e levar um curto, pra ver se alguma coisa acontecia...porque a sensação que eu tinha era a da total estagnação. Simplesmente nada acontecia, dentro de mim. E por isso apesar do meu tamanho, apesar de ter conseguido tantas coisas materiais, em mim habitava o grande buraco de Corali. E aí eu aprendi a primeira lição: mudança é um processo, e processo leva tempo. Mas será então que eu queria mudar?

A Reflexão!
Não era só a questão de operar o estômago e exterminar a possibilidade de uma possível diabetes ou de parar de tomar o remédio da pressão, mas era uma questão de encarar que eu não estava feliz com várias coisas dentro de mim, pois era justamente isso que meu estado físico refletia. Eu já não queria mais toda aquela mobília atravancando minha casa mental, e estava sem paciência pra tirar móvel por móvel...queria jogar uma bomba e emplodir o prédio. Então eu fiz os testes, fui aprovada e passei para a próxima etapa, a do tratamento.

A Paciência!
E foi com toda a paciência que fui “obrigada” a ter no meu primeiro mês pós-cirurgia, que aprendi que vivemos um dia de cada vez. E daí foi uma sequência de coisas que foram me fazendo refletir, discutir, estabelecer uma visão observadora e a realmente olhar com verdade para tudo o que impedia que eu sentisse bem-estar. Uma das primeiras coisas que observei, foi que as pessoas me tratavam com implicância, porque eu mesma implicava comigo. Percebi que a “dor” é um momento para parar, sentir, entender, metabolizar... para depois então conseguir se perdoar e superar.


Ser Humana!
Quem sou eu pra querer que tudo seja perfeito aqui e agora?? Aprendi que emoções são amadurecidas com o viver de experiências, quando a gente realmente se envolve e é verdadeiro. Então não dava pra eu querer ser adulta se eu não tinha passando ainda pela fase adolescente. E foi daí que tive que conviver com minha criança e ter a paciência de vê-la andar por todos os territórios de minha vida, pois pra ser adulta, eu precisava ser criança, adolescente, jovem e depois adulta.
Ninguém dá saltos, o ser humano evolui, caminha, e eu não sou diferente de ninguém: não tenho um acelerador turbo nas minhas costas para sair voando. Portanto fui me movendo, sem ir contra a natureza, mas justamente contando com ela para romper o casulo somente quando eu estivesse forte o suficiente para voar.

O Desenvolvimento!
Eu daí eu me vi crescer. Dei meus primeiros passos, e minha vida caminhou para um contexto adulto. Comprei um carro, parei de namorar meninos e conheci os primeiros homens da minha vida. Tinha bastante teoria pra articular, mas não era fácil ser mulher, e muitas vezes eu sofri, ainda por me sentir tão menina para tudo aquilo. Mas fui corajosa. Dei cabeçada, chorei, sorri, sonhei, realizei e foi, sem medo de ser feliz ou triste, apenas acreditando na inerente evolução do ser humano, que eu andei pra frente.

A Multiplicidade!
E pra sentir o equilíbrio que eu tanto buscava, e me sentir satisfeita e em paz comigo mesma, independente de quem estivesse ou não em minha vida, eu precisava fazer um resgate em todas as estações da minha vida. E como num movimentar de energias eu fiz acontecer várias situações que impulsionaram a Nancy filha, Nancy redatora, Nancy mulher, Nancy amiga, Nancy pessoa. Mas o bom de tudo isso foi ter aprendido a virar minha espectadora assídua, na intenção de compreender minhas próprias expectativas em gestos e palavras. E foi assim que me recolhi em uma atitude positiva de observação, sem censura, sem julgamento, abandonando a culpa, e sentindo minha alma mais leve.

A Energia!
Acredito que tudo o que nos envolve é energia, e essa minha teoria é um aprendizado meu com essa Nancy do ontem, com a Nancy do hoje. Nessa transformação, eu transcendi aos meus pré-conceitos e busquei a meia-medida, a medida que nos faz seres humanos e não super heróis. Eu estava livre não precisava mais salvar ninguém, nem a mim mesma, eu só precisava me entender, e buscar uma maneira de ser feliz. E no movimentar dessas energias de transmutação eu percebi que toda vez que vibrei energia da falta (falta de alimento, falta de amor, falta de felicidade) eu estava enviando para minha alma e ao meu corpo a energia da escassez, fazendo que ele armazenasse tudo o que eu comia, já que estava vivendo na eterna falta, e consequentemente para suportar a falta de amor, eu me protegia dentro dessa capa de gordura. E foi quando então, eu despertei para a quebra desse círculo vicioso em que eu vivi toda a uma vida.

Amor!
E daí eu aprendi que primeiro precisaria entender e amar essa Nancy gordinha, que vivia sorrindo, mas ainda com contava com emoções tão imaturas, tão inocentes. Aprendi entender que ela fez tudo do jeito que podia, já que de uma maneira meio desajeitada buscou sempre fazer o certo. Aliás, aprendi a respeitar o conflito no qual ela vivia, entre tudo que acreditava que era o certo, e o que ela realmente queria ser e fazer.



O Resgate!
E quanto mais eu compreendia essa Nancy dentro de mim, mais ela se sentia convidada a participar de toda essa mudança que estava acontecendo no meu corpo, pois sem ela eu não iria a lugar nenhum. Ela era minha alma, minha essência. E dessa Nancy, nasceu a Nancy de hoje, uma pessoa que consegue refletir, através de sua forma toda a real alegria que sente por ela mesma e pela vida. E daí me dei conta de que toda essa cirurgia, foi uma operação de resgate, uma viagem em busca do meu verdadeiro eu.

O Encontro!
Eu não conhecia a verdadeira Nancy que morava em mim, pois ela estava tão escondida e protegida, que era impossível conhece-la na intimidade. E por isso mais uma vez busquei na paciência e perseverança de minhas crenças, a fé de que eu ia sim conseguir encontrar as respostas, e amadurecer minhas idéias, aprendendo que o ser humano é aquilo que tem condições para ser.

A Evolução!
E como a vida sabe muito bem o momento de nos trazer novas oportunidades de evolução, em 2011 viriam ainda mais duas das grandes e, que movimentariam minha vida pessoal e profissional. E foi num cenário onde tudo parecia tão desfavorável a mim, e onde eu poderia ter optado por ver o caos total, que eu me descobri, compreensiva, mais forte, e principalmente, mais adulta. Tropecei sim por várias vezes, mas a cada pisada me fortalecia. E foi no meio da tempestade que eu me vi mais madura, e compreendi que o que acontecia comigo não era nada demais, nem de menos, e sim o essencial para que minha alma pudesse crescer, e eu cresci. O mais incrível foi constatar como o meu amadurecimento pessoal enriqueceu meu lado profissional, e isso porque as palavras que saem de mim, dizem muito sobre mim.


O Bem-estar!
O poder realmente está dentro de nós, e esse foi meu maior prêmio, descoberto nessas sequências de transformações, que pretendo continuar sempre.
Essa viagem ao encontro de mim mesma, me levou muito além do que eu esperava!
Agora em mim, a menina descansa, depois de ter lutado tanto para se transformar em uma mulher. Nossa, e que mulher! Eu me espantei comigo mesma, e conheci o sentimento de sentir-se bem consigo mesma. Foi um presente da vida, um sentimento que até então eu nunca havia sentido, uma paz na qual eu posso fazer silêncio dentro de mim, para ouvir o mundo a minha volta e para ouvir principalmente a mim mesma.

O Equilíbrio!
Foi um alinhamento de planetas: meu corpo, minha idade, meu espírito, agora sim há conexão. Sinto os primeiros traços do equilíbrio, e consigo ter uma identidade própria. A conquista da paciência em diversas situações, me leva a ter o tempo que preciso para analisar, e principalmente “sentir”. Ao contrário de antes, quando eu negava a falta de paciência, e me sentia culpada por não estar me sentindo bem comigo mesma.
Depois de uma vida pensando no mundo, busco senti-lo.


A Gratidão!
Bom Doutora, tudo isso que escrevi, e que você compartilhou e viveu comigo, e eu quis lhe dizer não pra fazer um simples repeteco, mas pra agradecer, pela ótima companhia que me fez nessa viagem. Como estou grata por ter realmente me desiludido, e agora conseguir dar largos passos na realidade. Obrigada por ter me ajudado a avaliar minhas escolhas e avaliando os melhores caminhos a seguir com clareza, sempre ressaltando os pontos a favor e os contra. E foi aprendendo a ter bom senso que eu cheguei até aqui e que eu vou em frente. Agora somos “a nova eu”, Deus e todas as pessoas que estão a minha volta e que através da convivência me oferecem em cada nova situação um novo jeito de ser, viver, sentir. Agradeço a Deus e ao universo por essa oportunidade.

A Felicidade!
Obrigada por ter estado ao meu lado Dra Andréa, e que a vida lhe sorria do mesmo modo que estou sorrindo agora, cheia de alegria no coração!
Que o ano de 2012 seja tão ou mais maravilhoso do que o de 2011.
Vou feliz.
Beijos com carinho
Nancy


A foto foi feita na noite de Natal 2011, eu e minha tia Daysi